A Cara do Balcão

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Como diz a cliente Florinda Bernardo, “O balcão é para todos, mas nem todos são para o balcão”.

   Sempre com uma cara alegre, um sotaque brasileiro e um brilho no olhar, é assim que Rosa atende os clientes da pastelaria Pão Doce, todos os dias.
Morava num “vilarejo” perto da Amazónia e é na primeira oportunidade que tem que vem para Portugal, sendo que, foi no Pão Doce que encontrou o seu primeiro trabalho e ali ficou, a usar a diária boina e polo bege até aos dias de hoje.
   Com gosto naquilo que faz, Rosa confessa que chegou a procurar outro emprego onde conseguisse conciliar melhor os horários de trabalho com os da família, no entanto, nada a satisfez tanto como estar ao balcão do pão doce e para ali voltou.
   As caras dos clientes já lhe são conhecidas e no meio da correria, enquanto faz a farinha saltar do pão para presentear o produto aos clientes, a brasileira já sabe muitos dos próximos pedidos, havendo já cumplicidade suficiente entre os clientes e Rosa, “somos uma família”. 
Mostra-se sempre uma pessoa modesta, quando lhe dizem que o atendimento feito por ela é espectacular e que a simpatia lhe salta dos poros, Rosa sorri e diz ser um exagero, “temos de ser agradáveis para os clientes e para as pessoas”.

   Florinda Bernardo é testemunha desta simpatia tremenda, sendo o pão doce o seu local de eleição. Apesar de gostar de todas as que estão por detrás daquele balcão, tenta sempre ser atendida por Rosa, “O atendimento é ótimo, gosto de todas, mas especialmente dela. É uma simpatia, a 100%. Ela é a cara do estabelecimento, e nunca muda! É todos os dias assim!
Ela nasceu para o balcão.”

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